diante ituano nascido no ano de 1916, que faleceu em 2003. Tudo começou assim: Uma dia, no banco da praça do programa humorístico "Praça da Alegria, na extinta Rede Tupi, Simplício burlou o script.
Seu personagem era um caipira do interior. Manoel de Nóbrega, que apresentava o programa, costumava pedir que a esposa explicasse ao público o tamanho dos objetos que existiam em sua terra. Havia sempre o exagero. Um dia, Simplício arriscou: "Ofélia, diga o tamanho da mandioca que tem lá na nossa cidade, em Itu".
Nesse momento, Nóbrega, ao vivo, brincou com o comediante: "promovendo, hein”? Desde então Itu tornou-se a cidade onde tudo é grande. Pessoas do Brasil todo mandavam a Itu seus legumes fora do comum, a fim de que fossem parar na TV.
Simplício
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Simplício nasceu em Itu em 1916, trabalhou em sua terra natal como vendedor de um armazém e na fábrica de tecidos São Luiz. Chegou a ser músico, atuando como baterista o que já indicava sua inclinação pela vida artística.
Essa paixão culminou com sua saída de Itu para acompanhar um circo e iniciar sua carreira no palco. Mais tarde trabalhou como humorista nas rádios Cultura no programa Clube dos Mentirosos e Pirapitininga em Torre de Babel. Fez o primeiro programa de humor da TV brasileira na extinta TV Tupi.
O quadro que deu fama a Itu de "Cidade dos Exageros" foi onde Simplício fazia um personagem que afirmava que "Em Itu tudo é Grande".
Seu último trabalho na televisão foi na Praça é Nossa do SBT. Faleceu no ano de 2003, com muitas homenagens das pessoas da cidade em reconhecimento ao seu grande valor.